Escolhas nas Eleições
As eleições municipais estão se aproximando. Nós, moradores
de pequenas cidades, sentimos no ar a expectativa sobre quem serão os nossos
representantes no Poder Executivo e Legislativo. Hoje ouvi uma crônica muito interessante de um
poeta conterrâneo sobre "Escolhas” quanto aos candidatos a cargos
eletivos. Ao refletir sobre o tema, pensei no poder que têm nossas escolhas.
Desde a mais tenra idade deparamo-nos com escolhas, algumas fáceis, outras dificílimas.
Passam-se os anos e a responsabilidade sobre essas escolhas é agravada. Quando
se trata de escolhas que apenas atingirão a nós mesmos, a carga de culpa pelas
consequências é mais branda, contudo, quando se trata dos interesses coletivos
existe maior comprometimento quanto ao desfecho. Qual o melhor destino para
nossa cidade? Quais as necessidades urgentes? Como melhorar a qualidade de
vida, como alcançar o desenvolvimento social e humano? De fato, tais questões não
comportam apenas uma resposta, e tais respostas não são definitivas, uma vez
que o homem encontra-se em um constante processo de evolução. Ao longo dos anos,
surgem novos desafios ao coletivo. Atualmente é manifesta a tendência individualista
entre os homens, percebida nos meios de comunicação, nas redes sociais, no
trato humano e, principalmente, quanto às escolhas políticas. Ao fazer a
escolha entre os candidatos com certeza não será encontrado o “candidato modelo”,
sem qualquer tipo de defeito, mesmo porque todos são seres humanos. Mas o que
considero ser essencial a verificação sua trajetória social, como o candidato
desenvolve suas relações interpessoais, no ambiente de trabalho, na vida em
comunidade, se o seu candidato se
esforça para fazer mudanças mesmo que não exerça cargo eletivo e, caso o
exerça, quais os resultados apresentados. Antes de dar o seu voto é preciso
refletir, eleger o que julgamos melhor para a coletividade, deixando de lado
interesses individuais ou de pequenos grupos, elegendo como nossos interesses
os benefícios que alcancem de forma mais efetiva toda a população.
Por: LÍGIA MARIA SILVA QUARESMA